sábado, 24 de março de 2012

Tráfego


Não confundir tráfego com tráfico. O assunto tráfico quase não sai das páginas policiais e dos gabinetes de prefeitos e do Planalto Central. Das páginas policiais sãos traficantes de drogas, cujo mercado é fomentado por parte da sociedade. É inacreditável. Famílias têm o costume de jantar em bom restaurante e na mesa do lado outra família. Ambas do mesmo nível social, porém uma diferença sigilosa marca uma delas. O chefe é dependente químico. Fomenta o tráfico de cocaína.
Outro assunto de tráfico só não está nas páginas policiais porque o governo não deixa a polícia atuar. Providências ela toma, mas ficam nas gavetas do Supremo Tribunal Federal. O tráfico de influência está se tornando uma prática normal, evidenciado no governo Luiz Inácio, continua no atual governo.

No trânsito das cidades, tráfego é o fluxo de veículos pelas ruas e avenidas. Ciclistas e pedestres também fazem parte deste sistema. Ciclista pedalando é condutor. Empurrando a bicicleta é pedestre. Fica a pergunta: o indivíduo deve empurrar a bicicleta caminhando pela rua ou pela calçada?

Sempre que há óbito em um acidente no trânsito, o morto é a vítima. O motorista sempre é o réu, mesmo que não seja culpado, restando a ele provar na Justiça que não teve culpa alguma. Coisas da lei.

As campanhas de orientação no trânsito estão mais para ato de desvio de recursos público do que realmente motivar os motoristas e pedestres a se conduzirem com educação no quase caótico trânsito das cidades. Pedestres caminham no meio da rua. Ciclistas trafegam na contramão e quase sempre à esquerda. Todos sabem que veículo lento deve transitar pela direita.

Prefeitos gostam de inovar, mesmo que seja contra as normas estabelecidas pelo Conselho de Trânsito Brasileiro. A prefeitura de Diadema pintou as faixas de pedestres com fundo vermelho. O Código de Trânsito Brasileiro em momento algum cita a cor vermelha para faixa de pedestres, porém pode ser usada nas ciclovias. A esperança é que, pintar faixa de pedestres com fundo vermelho não seja o mesmo ato das campanhas publicitárias. Propaganda é uma maneira de desviar recursos. O Ministério Público pediu explicações à Prefeitura de Diadema. Será que os promotores de cidades onde os prefeitos mandaram pintar as faixas com fundo vermelho também pedirão explicações?

Consequência deste ato arbitrário. Se estacionar ou parar sobre esta esdrúxula faixa, o agente de trânsito não poderá multar o veículo. A multa poderá ser cancelada, pelo fato da tal faixa não ser reconhecida pelo órgão compete do trânsito.

Se um ciclista empurrando uma bicicleta no meio da rua for atropelado ou pedalando na contramão de direção e for atropelado, certamente será a vítima, mas de quem é a culpa? A primeira resposta que vem à mente é de que o condutor é o culpado por não dirigir com a devida atenção. Penso que a culpa é do responsável pela observância das normas e leis. Quando os dirigentes do país e de cidades não obedecem às leis e normas, o povo na sua enorme ignorância também lhe reserva o direito de deixar de obedecer.

De um lado pedestres e ciclistas. Do outro os motoristas. Alinhavando o tráfego entre pedestres e motoristas estão os motoqueiros. Procuram-se culpados, mas medidas para um trânsito calmo e sereno não são tomadas. Nem um sistema viário adequado.

Citar a faixa de pedestres com cores inadequadas é apenas um exemplo da malversação nas administrações municipais. Cabe aos prefeitos, no caso do trânsito, legislar sobre assuntos locais, tais como transporte coletivo, mão e contramão, etc.