segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mulheres no poder.

O lado suplime da sociedade está se organizando. Corre nos bastidores que a Dra Carmem Gimaiel e a Professora Heloísa Gianichini poderão compor uma chapa para as próximas eleições.
Benute Santos

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Tolerância Zero

Há tempos atrás quando se pronunciava a palavra intolerância, logo se imaginava um indivíduo desprovido de bom senso. Daqueles que não aceitava a conduta ou opinião dos outros. Faz lembrar aquela personagem chamada Saraiva.

O termo só ficou mais simpático, quando prefeito de Nova York adotou uma política de segurança pública chamada “Tolerância Zero”. Uma intolerância ao crime. O propósito desta política era não permitir nenhum tipo de transgressão das normas. O índice de criminalidade em Nova York caiu significativamente.

Não há outra forma de viver, mas é intolerável viver em sociedade. Sobretudo quando temos que suportar outro ser humano tão imperfeito quanto a si. Os defeitos e vícios dos outros são maiores do que os nossos.

Sete de agosto é o marco da tolerância zero àquela fumaça e àquele cheiro de cinzeiro. Agora podemos ir a um restaurante e termos a liberdade de escolher a melhor mesa sem ter a preocupação de estar inalando nicotina. Por outro lado o que fazer com os usuários do tabaco? Diz-se que é mais fácil deixar de usar drogas proibidas do que deixar de fumar.

É intolerável viver em sociedade quando, somos guiados por pessoas, que não pensam na sociedade. São escolhidos para cuidar do bem estar das pessoas e pouco fazem por isto. Não se percebe bom senso em estabelecer as prioridades.

A prefeitura de Birigui gastou mais de trezentos mil reais na construção de uma sala, que não se sabe ao certo para que fim servirá. Trata-se daquele espaço construído no leito da Rua Antônio Simões debaixo da antiga fonte luminosa. É intolerável ver nossos dirigentes gastando dinheiro público em obras desnecessárias, enquanto pessoas não têm o atendimento adequado nos postos de saúde. Fica a pergunta consciente: trezentos mil reais resolveriam os problemas da saúde? A resposta é dura e fria. Não resolveria, mas seria um analgésico para aliviar a dor.

O ditado diz que o inferno está cheio de pessoas que tiveram boas idéias. Na legislatura passada um vereador propôs à prefeitura, e foi aceito, que mantivesse na cidade de Barretos um local para dar apoio às pessoas que fazem tratamento de câncer naquele hospital. A proposta foi boa?
Certamente, mas foi esquecido de propor à prefeitura a presença de um funcionário para administrar e dar assistência às pessoas, que não tento posses são obrigadas a se contentarem com as migalhas que a prefeitura concede a estes pacientes e seus acompanhantes.

Num depoimento emocionante uma paciente, e, diga-se de passagem, corajosa, pois não teve medo de ser perseguida, prática muito comum em nossa cidade, falou sobre a casa de apoio que a prefeitura mantém em Barretos e o precário estado de conservação do ônibus que levam os pacientes àquela cidade.

Melhor do que nada? Certamente, mas as pessoas que vão à Barretos tutelados pela prefeitura não têm as mesmas posses do Sr José Alencar, que tem o seu tratamento de câncer no Hospital Sírio Libanês e em Houston.

Quem se dispõe a administrar a coisa pública precisa estabelecer prioridades e não deixar simplesmente seu nome na galeria de notáveis.

A atitude mais intolerável é a postura de parte dos vereadores. Rejeitam todos os requerimentos que pedem explicações de fatos ocorridos. Não são fatos supostos. Esquecem estes vereadores a que foram eleitos. Representar o povo e em seu nome exercer o mandato.

Por que não aplicar a política de “Tolerância Zero”? É possível e exeqüível. Basta não ser intolerante. Evitar fazer política partidária, porque o povo não é filiado a partido político. A população paga os impostos para ter a proteção do Estado. Foi para isto que o Estado foi criado.
Não existe Estado sem as prefeituras.

Não é intolerável viver em sociedade?