quarta-feira, 27 de julho de 2011

Albergue

Hoje, pela manhã, estava ouvindo o Programa Aladim José Martins, onde ele entrevistou um moço que foi ao programa de rádio pedir ajuda para voltar para sua cidade, uma vez que não conseguiu emprego aqui em Birigui.

Este moço e mais um colega estão dormindo ao relento. A cidade de Birigui não tem albergue para abrigar mendigos e andarilhos. Tinha, mas foi desativado.

Disse pelo e-mail que mandei para o radialista que, não tenho muita simpatia pela administração pública de Birigui. Como tenho relatado em meus artigos postados em meu blog e publicados pela Folha da Região e A Realidade.

Minha posição não tem nada de pessoal contra o prefeito e seu secretariado. Sou da opinião que a administração pública tem que estabelecer prioridades. Se não estabelecer, os jornalistas têm que relatar ao público.

Não há albergue para aparar os necessitados. Também não tem pronto-socorro anexo à Santa Casa de Misericórdia. Hospital que pede misericórdia para sair das dívidas.

Em Birigui existia a única fonte luminosa suspensa da América Latina. Não tem mais. A prefeitura gastou mais de trezentos mil reais para construir debaixo dela um salão. Um arco que poderia ser o nosso triunfo, hoje abriga um salão, no meio da rua, que não serve para nada.

Não encontrei no site da prefeitura o orçamento e nem a licitação para reforma da Praça Dr Gama. Esta praça está sendo reformada para a celebração do centenário de Birigui.

Solicitei o referido orçamento à assessoria de imprensa. Não fui atendido.

Assim caminha Birigui para o seu centenário. Dinheiro público sendo utilizado sem estabelecer prioridades. Aqui não é um paraíso. Nem um albergue.