terça-feira, 13 de abril de 2010

Segunda-feira passada, 12 abr 2010, na Sessão da Câmara de Vereadores de Birigui, ocorreu um episódio interessante. O vereador Bearare, que é professor, solicitou ao vereador Aladim que, explicasse o conteúdo da fábula: A Formiga e o Elefante. Explicou que, em pesquisa na internet não conseguiu nenhuma que pudesse ser falada em público, ou algo semelhante.

Como existe regras para usar a palavra, o vereador Aladim esperou a hora oportuna. Vou transcrever uma sítese da fábula.

Uma comunidade de formigas estavam à beira de um ribeirão e queriam atravessá-lo. Não sabiam como realizar esta travessia. Uma formiga muito esperta viu um elefante alí na margem. Chegou perto dele e pediu para que ele a transportasse até o outro lado do ribeirão. O elefante atendeu o pedido da formiga, que seguiu sozinha deixando para trás toda sua comunidade.

Já do outro lado, o elefante pediu a formiga que lhe coçasse suas enormes orelhas. Numa troca de favores a formiga começou a coçar uma das orelhas. O elefante sentiu cócegas, que nunca tinha sentido. Desequilibrou-se e caiu. Fatalmente, a formiga sucumbiu debaixo do peso do grande animal.

As pessoas podem pensar que fábula é coisa para crianças. Jesus usava parábolas.

Penso que se o vereador Aladim não explicar a fábula aos vereadores, eles não vão entender quem são as formiguinhas e quem é o grandão. Se não forem elucidados continuarão a coçar a orelha até que o grandão caia.

Os vereadores são inocentes ou coniventes?