domingo, 21 de março de 2010

Armas

Houve época que as pessoas portavam armas. As razões eram inúmeras. Na idade da pedra a arma era uma pedra bruta. Nossos ancestrais aprenderam a polir a pedra e criaram armas pontiagudas. As razões eram esmagar a cabeça de uma cobra. Abater um coelho para o jantar. Defender sua família de ataques de animais. Se naquela época já existia ladrões, defender sua propriedade e seus bens dos ladrões.

Por incrível que possa parecer, as armas não foram inventadas por bandidos. Bandido é um parasita. Não serve para nada. Só para roubar. As armas foram e continuam sendo inventadas por cientistas. Hoje não são mais usadas para sobreviver no mundo selvagem. Passaram a ser usadas pelos bandidos para agredir as famílias e as propriedades. O povo não pode ter armas. O governo proibiu.

O argumento do governo só convenceu pessoas que acredita em tudo. Porque o povo não usa armas. Quem as usa são pessoas que vivem à margem da legalidade. O crime usa armas. Para combater o crime a Polícia também usa. O argumento do governo era desarmar o povo para acabar com a criminalidade.

Será que um bandido teria coragem de assaltar uma residência sem ter a certeza que não encontraria resistência? Provavelmente ele pensaria duas vezes. Ou mudaria de profissão. “Desarmamento piora a vida das pessoas agredidas e melhora a dos agressores”.

Pode ser que o propósito seja outro. Existe um laço de amizade muito grande é forte entre o Presidente do Brasil e todo o alto escalão do governo com Fidel Castro. É de conhecimento público que o ex-ministro da Casa Civil fez treinamento de terrorismo em Cuba. Num dos seus intermináveis discursos Fidel Castro disse que, “não há tirano que afronte a um povo em pé”.

Armas não são somente aquelas que furam, cortam ou destroçam. A caneta nas mãos de tiranos fere mais. Por um decreto o governo pretende instituiu uma pré-censura à imprensa. Por um decreto o governo pretende dar legitimidade às invasões de terras.

Nosso povo não pode ficar em pé para um levante contra os invasores de terras e nem contra atos dos poderes públicos. Não lutamos nem mesmo para que não haja buracos nas ruas de nossas cidades. Ficamos sentados enquanto os prefeitos não tratam o esgoto emporcalhando os rios. Não temos armas, mas elas não fazem a menor falta, pois a maior arma nós não temos. Estamos derrotados porque não temos vontade de lutar. Esta arma, vontade de lutar não fere e nem mata. Só exige que os direitos sejam respeitados. “Desarmar é a melhor e mais efetiva maneira de escravizar um povo”.

Muitas pessoas pensam que Nicolau Maquiavel foi um agente do mal. Não foi. Nesta frase ele não está a favor do Príncipe. “Desarmar o povo é ofendê-lo, mostrando por covardice ou suspeita que não confia nele”. Então? Por que o povo foi desarmado?

A criminalidade não baixou e tudo caminha para um golpe branco implantando uma ditadura de esquerda em nosso país. A esperança é que os ideais de Che Guevara não sejam atingidos. Uma América Latina socialista.

O que pouco se comenta é que o maior inimigo de Adolfo Hitler não eram os povos do ocidente e sim os do leste. E ele tinha razão, mesmo tendo dito que, “um dos maiores erros que poderíamos cometer seria permitir que os povos conquistados do leste possuíssem armas. A história ensina que todos os conquistadores que permitiram a posse de armas pelas raças dominadas prepararam sua própria queda ao fazê-lo”. Os americanos levaram a fama, mas os soviéticos foram os maiores responsáveis pela queda do III Reich.

O Brasil está se armando. É o terceiro maior comprador de armas da América do Sul. Resta-nos saber por quê.