domingo, 5 de maio de 2013

Minorias


Está se estabelecendo a ditadura das minorias. Estas minorias estão criando estatutos para que suas comunidades sejam protegidas. Um deputado governista está propondo a criação do Estatuto do Preso. Como se não existisse lei estabelecida para os bandidos, que roubaram, mataram e foram condenados à prisão.
Condenado a regime fechado é uma minoria que está impondo uma pequena ditadura. O bandido condenado nunca cumpre a pena integralmente no regime fechado, como ocorria em passado não muito distante, onde a pena para assassinato era de vinte anos ou mais e era cumprida em regime fechado. Hoje raramente um assassino recebe pena alta e se houver possibilidade de interpor recursos, permanece em liberdade até que a última instância julgue o caso. Se for condenado e preso em regime fechado, cumpre somente uma parte da pena. A lei o põe em liberdade.
Não há como negar. A população de bandidos menores de dezoito anos está aumentando a olhos vistos. Embora esteja aumentando, continua sendo uma minoria e, estes menores gozam de privilégios sustentados pela legislação. Discute-se qual deveria ser a maioridade penal. Não seria mais uma discussão para manter esta ditadura que dá privilégios aos menores infratores, camuflando as reais necessidades de alteração das leis penais?
Se um cidadão acompanhado de sua esposa tomar uma garrafa de vinho durante o jantar e se for abordado pela Polícia num procedimento de rotina, sem que tenha cometido nenhum acidente, ele será preso. Mesmo não tendo nenhum sintoma de embriaguez. Entretanto, se um menor totalmente embriagado ou drogado atropelar e matar alguém não será preso. O termo estabelecido para constar no boletim que a Polícia faz é: embriagado. Mesmo não estando embriagado. Como medir o estado de torpor de uma pessoa? Se uma pessoa cometer um acidente no trânsito e se for o culpado pelo acidente, esta pessoa deverá pagar pelo ocorrido, independentemente de ter ingerido bebida alcoólica ou não.
Da mesma forma deveria se aplicar as penas a qualquer pessoa que comete crimes. Não importa a idade.
Ernesto Geisel disse: “Se é a vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura Política no Brasil. Mas chegará um tempo que o povo sentirá saudade da Ditadura Militar. Pois muitos desses que lideram o fim da ditadura não estão visando o bem do povo, mas sim seus próprios interesses”.
Sempre tive o hábito de ler e estudar até altas horas e quando sentia fome, podíamos ir a pé às lanchonetes da Av. São João sem ser importunados por bandidos. Durante o Regime Militar eu estacionava meu Puma amarelo em frente ao prédio da namorada e ficávamos namorando até de madrugada sem correr o risco de ser assaltado ou morto por bandidos e traficantes.
O INPS dava assistência à saúde e ninguém morria às mínguas nos corredores dos hospitais públicos. Havia lojas que vendiam armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem e quem era bandido ou terrorista.
Depois do trabalho, podíamos nos reunir no barzinho e voltarmos para casa dirigindo sem correr o risco de sermos jogados a uma cela de cadeia como um delinquente, por ter bebido uma lata de cerveja.
Na Ditadura Militar tudo era permitido, exceto duas coisas. Falar mal do presidente ou tentar implantar o regime comunista.
Como profetizou o Presidente Geisel, que morreu pobre, o povo já está sentindo saudade dos militares. Sobretudo se prestarem atenção na propaganda que o partido da Dona Presidente está veiculando na mídia. É uma minoria tentando impor o comunismo no Brasil.