Está se estabelecendo a
ditadura das minorias. Estas minorias estão criando estatutos para que suas
comunidades sejam protegidas. Um deputado governista está propondo a criação do
Estatuto do Preso. Como se não existisse lei estabelecida para os bandidos, que
roubaram, mataram e foram condenados à prisão.
Condenado a regime
fechado é uma minoria que está impondo uma pequena ditadura. O bandido
condenado nunca cumpre a pena integralmente no regime fechado, como ocorria em
passado não muito distante, onde a pena para assassinato era de vinte anos ou
mais e era cumprida em regime fechado. Hoje raramente um assassino recebe pena
alta e se houver possibilidade de interpor recursos, permanece em liberdade até
que a última instância julgue o caso. Se for condenado e preso em regime
fechado, cumpre somente uma parte da pena. A lei o põe em liberdade.
Não há como negar. A
população de bandidos menores de dezoito anos está aumentando a olhos vistos.
Embora esteja aumentando, continua sendo uma minoria e, estes menores gozam de
privilégios sustentados pela legislação. Discute-se qual deveria ser a
maioridade penal. Não seria mais uma discussão para manter esta ditadura que dá
privilégios aos menores infratores, camuflando as reais necessidades de
alteração das leis penais?
Se um cidadão acompanhado
de sua esposa tomar uma garrafa de vinho durante o jantar e se for abordado
pela Polícia num procedimento de rotina, sem que tenha cometido nenhum acidente,
ele será preso. Mesmo não tendo nenhum sintoma de embriaguez. Entretanto, se um
menor totalmente embriagado ou drogado atropelar e matar alguém não será preso.
O termo estabelecido para constar no boletim que a Polícia faz é: embriagado.
Mesmo não estando embriagado. Como medir o estado de torpor de uma pessoa? Se
uma pessoa cometer um acidente no trânsito e se for o culpado pelo acidente,
esta pessoa deverá pagar pelo ocorrido, independentemente de ter ingerido
bebida alcoólica ou não.
Da mesma forma deveria
se aplicar as penas a qualquer pessoa que comete crimes. Não importa a idade.
Ernesto Geisel disse:
“Se é a vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura Política no Brasil.
Mas chegará um tempo que o povo sentirá saudade da Ditadura Militar. Pois
muitos desses que lideram o fim da ditadura não estão visando o bem do povo,
mas sim seus próprios interesses”.
Sempre tive o hábito de
ler e estudar até altas horas e quando sentia fome, podíamos ir a pé às
lanchonetes da Av. São João sem ser importunados por bandidos. Durante o Regime
Militar eu estacionava meu Puma amarelo em frente ao prédio da namorada e
ficávamos namorando até de madrugada sem correr o risco de ser assaltado ou
morto por bandidos e traficantes.
O INPS dava assistência
à saúde e ninguém morria às mínguas nos corredores dos hospitais públicos. Havia
lojas que vendiam armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era
cidadão de bem e quem era bandido ou terrorista.
Depois do trabalho,
podíamos nos reunir no barzinho e voltarmos para casa dirigindo sem correr o
risco de sermos jogados a uma cela de cadeia como um delinquente, por ter
bebido uma lata de cerveja.
Na Ditadura Militar
tudo era permitido, exceto duas coisas. Falar mal do presidente ou tentar
implantar o regime comunista.
Como profetizou o
Presidente Geisel, que morreu pobre, o povo já está sentindo saudade dos militares.
Sobretudo se prestarem atenção na propaganda que o partido da Dona Presidente
está veiculando na mídia. É uma minoria tentando impor o comunismo no Brasil.