Ninguém tropeça em uma
pedra grande. É aquela pedrinha minúscula no meio do caminho que, põe no chão
quem a subestimou. A pequena pedra no meio do caminho é um obstáculo não
percebido. No caminho de nossa vida existem tais obstáculos. Pequenos, mas
muitas vezes intransponíveis.
Assuntos polêmicos
podem se tornar em gigantescos obstáculos. Sobretudo se propor reformas ou mudanças
significativas em um segmento da sociedade, nas empresas e na administração
pública.
Muitas entidades proíbem
falar ou discutir sobre política, futebol e religião. Tudo para evitar
discussão entre os associados ou membros. Sábia resolução, pois discutir sobre
política, futebol e religião não leva a nada e nem melhora a vida de ninguém.
Pelo contrário, causa inimizade. É necessário o fórum adequado.
Este período do ano é
típico para ouvir as maiores asneiras. É possível não ouvi-las. É só desligar o
rádio e a televisão. O povo é obrigado a receber em seus lares, por ordem de
uma lei eleitoral, a propaganda obrigatória.
O assunto é polêmico. Acabar
ou não com este entulho, dito democrático, que nos obriga a ouvir propostas
inexequíveis, seja por não ser da competência do cargo pretendido pelo
candidato ou por ser totalmente fora de propósito.
Será que existe mesmo
algum mal necessário? Os maniqueístas acreditam que sim. Maniqueísmo é a luta
do bem contra ou mal. Os maniqueístas mais conhecidos são os políticos e os
sindicalistas.
Qual a utilidade da
existência de sindicatos? A resposta firme e que está sempre na ponta da língua
do sindicalista de plantão é que o sindicato defende os direitos do
trabalhador. Todo mundo pensa e tem certeza que a lei defende a todos. Não
precisa nem ser trabalhador. Basta ser uma pessoa que trabalha. É
impressionante como no Brasil as pessoas sem cultura modifica o sentido das
palavras. Trabalhador virou sinônimo de empregado. Até parece que os
empresários não trabalham.
Não estaria chegando o
momento de rever leis frutos de entulhos de ditaduras do passado. Leis que
foram de muito valia no período em que foram sancionadas. Um funcionário não
tem o direito de negociar com o patrão o valor de seu salário. Só o sindicato.
Birigui é uma cidade
industrial. As indústrias de Birigui sobrevivem sem o amparo da administração
pública municipal, mas estão subjugadas ao poder maniqueísta dos sindicatos.
Num destes anos que se passaram, no dissídio ficou estabelecido que, a correção
dos salários seria efetuada em três parcelas, aplicado nos meses subsequentes.
Um empresário decidiu aplicar o reajuste de uma única vez no primeiro mês. O
contador o alertou que ele estaria descumprindo um acordo com o sindicato.
Consequência: os empregados foram prejudicados.
A eleição é um processo
justo de escolha dos dirigentes públicos? A sociedade deveria abrir discussão
para modificar este tipo de eleição que permite a pessoas despreparadas assumir
o poder e se chafurdar nele por absoluta falta de conhecimento e cultura.
O chafurdado Luiz
Inácio não quer que S T F escreva o último capítulo de sua biografia condenando
os mensaleiros do seu governo. Os réus pretendem denunciar o Brasil à Corte
Interamericana de Direitos Humanos, argumentando que o STF não respeitou o
direito de defesa e agiu sob motivação política.
O voto livre deve ser
mantido. Devemos pensar em extinguir partidos, sindicatos, rever a
Constituição, ter de volta os comissários de menor, conceder autoridade ao
professor em sua sala de aula e tantas outras necessidades da população.
O assunto é polêmico e
é uma pedrinha, mas é o momento.