sábado, 6 de outubro de 2012

Polêmico


Ninguém tropeça em uma pedra grande. É aquela pedrinha minúscula no meio do caminho que, põe no chão quem a subestimou. A pequena pedra no meio do caminho é um obstáculo não percebido. No caminho de nossa vida existem tais obstáculos. Pequenos, mas muitas vezes intransponíveis.
Assuntos polêmicos podem se tornar em gigantescos obstáculos. Sobretudo se propor reformas ou mudanças significativas em um segmento da sociedade, nas empresas e na administração pública.
Muitas entidades proíbem falar ou discutir sobre política, futebol e religião. Tudo para evitar discussão entre os associados ou membros. Sábia resolução, pois discutir sobre política, futebol e religião não leva a nada e nem melhora a vida de ninguém. Pelo contrário, causa inimizade. É necessário o fórum adequado.
Este período do ano é típico para ouvir as maiores asneiras. É possível não ouvi-las. É só desligar o rádio e a televisão. O povo é obrigado a receber em seus lares, por ordem de uma lei eleitoral, a propaganda obrigatória.
O assunto é polêmico. Acabar ou não com este entulho, dito democrático, que nos obriga a ouvir propostas inexequíveis, seja por não ser da competência do cargo pretendido pelo candidato ou por ser totalmente fora de propósito.
Será que existe mesmo algum mal necessário? Os maniqueístas acreditam que sim. Maniqueísmo é a luta do bem contra ou mal. Os maniqueístas mais conhecidos são os políticos e os sindicalistas.
Qual a utilidade da existência de sindicatos? A resposta firme e que está sempre na ponta da língua do sindicalista de plantão é que o sindicato defende os direitos do trabalhador. Todo mundo pensa e tem certeza que a lei defende a todos. Não precisa nem ser trabalhador. Basta ser uma pessoa que trabalha. É impressionante como no Brasil as pessoas sem cultura modifica o sentido das palavras. Trabalhador virou sinônimo de empregado. Até parece que os empresários não trabalham.
Não estaria chegando o momento de rever leis frutos de entulhos de ditaduras do passado. Leis que foram de muito valia no período em que foram sancionadas. Um funcionário não tem o direito de negociar com o patrão o valor de seu salário. Só o sindicato.
Birigui é uma cidade industrial. As indústrias de Birigui sobrevivem sem o amparo da administração pública municipal, mas estão subjugadas ao poder maniqueísta dos sindicatos. Num destes anos que se passaram, no dissídio ficou estabelecido que, a correção dos salários seria efetuada em três parcelas, aplicado nos meses subsequentes. Um empresário decidiu aplicar o reajuste de uma única vez no primeiro mês. O contador o alertou que ele estaria descumprindo um acordo com o sindicato. Consequência: os empregados foram prejudicados.
A eleição é um processo justo de escolha dos dirigentes públicos? A sociedade deveria abrir discussão para modificar este tipo de eleição que permite a pessoas despreparadas assumir o poder e se chafurdar nele por absoluta falta de conhecimento e cultura.
O chafurdado Luiz Inácio não quer que S T F escreva o último capítulo de sua biografia condenando os mensaleiros do seu governo. Os réus pretendem denunciar o Brasil à Corte Interamericana de Direitos Humanos, argumentando que o STF não respeitou o direito de defesa e agiu sob motivação política.
O voto livre deve ser mantido. Devemos pensar em extinguir partidos, sindicatos, rever a Constituição, ter de volta os comissários de menor, conceder autoridade ao professor em sua sala de aula e tantas outras necessidades da população.
O assunto é polêmico e é uma pedrinha, mas é o momento.