sábado, 7 de novembro de 2009

Negócio

Administração pública não é um negócio. Suponho que não seja. Entretanto algumas pessoas fazem da política um negócio. Como estas pessoas vivem bem financeiramente, acredita-se que este negócio é muito bom. Nem tanto para o Estado.

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra é um bom negócio. Enquanto a maioria absoluta do povo trabalha para o sustento de si e de sua família, o trabalhador sem terra não trabalha e tem sustento para si e de sua família.

O fenótipo do socialismo é inconfundível. É freqüentemente notado logo após a puberdade. Quando a jovem pessoa amadurece e se torna adulta o fenótipo socialista cessa. Entretanto, se esta pessoa nunca pegou no cabo da enxada, certamente nunca suou para ganhar a vida. Ou nasceu em berço de ouro ou seu trabalho não era braçal.

“Conta-se que um pai preocupado com o fenótipo socialista da filha puxou conversa. Perguntou com estava suas notas na faculdade. Ela disse que eram ótimas. Todas acima de nove. Para sustentar a conversa perguntou sobre sua melhor amiga. Ela disse que as notas da amiga eram muito baixas. Provavelmente perderá o ano. O pai disse: por que você não cede parte de suas notas para ela? Ajudando-a vocês continuarão juntas. A filha retrucou de forma enfurecida: de forma alguma. Ela sai para a balada, fica até altas horas no boteco e quase não estuda. O pai calmamente disse: seja bem vinda ao capitalismo.” Não sei quem é o autor desta pequena história.

É provável que o maior esforço físico, fora uma partida de futebol, que o compositor Chico Buarque fez foi carregar seu violão. Suas canções compostas nos anos sessenta são inesquecíveis. Começou com “A Banda”. Composições que marcaram época. O compositor continua na puberdade. Enquanto todas as pessoas que raciocinam entenderam que a invasão de uma fazenda que produz laranja foi um ato criminoso, o dono da Banda os defende como normal fosse tal ato de vandalismo.

Felizmente vivemos numa sociedade livre. Como somos livres podemos dar nossa opinião e contestar as contrárias. Fica a dúvida. Será que somos livres mesmo?

O grupo que está no poder é da mesma época do Chico. Na época do regime militar este grupo dizia que os militares tomavam decisões na calada da noite. Hoje o método é outro. Compram-se os parlamentares. Do deputado ao vereador. Sendo este método infalível um conjunto de atos foram tomados. Um destes atos foi o desarmamento do cidadão honesto.

O fazendeiro, o sitiante, o chacareiro não podem mais ter armar em suas propriedades. Elementos infiltrados na sociedade rural denunciam à polícia quais os proprietários têm armas. Elementos infiltrados é milícia. Houve relatos em que até o esconderijo das armas a polícia ficou sabendo. Os proprietários de terra não são bandidos. Suas armas são para defender suas propriedades. Não são para defenderem-se dos sem terra. Estes são protegidos pelo governo. Tão pouco dos assaltantes, pois estes têm tem amparo da lei. O homem do campo vive junto à natureza, onde existem animais evidentemente com seu espírito selvagem.

Por que bandido pode matar para roubar e cidadão honesto não pode se defender de tais agressões? Esta semana um cidadão honesto poderá ser preso. Se é que não foi. Para rechaçar a um assalto ao seu vizinho utilizou de uma arma. Não é ironia. O bandido se sentido prejudicado, denunciou o cidadão honesto que impediu o assalto dizendo que ele estava armado. A Polícia tomou as providências que a lei do desarmamento estabelece.

Invadir, saquear, roubar propriedades e pessoas virou um bom negócio.