Toda vez que ouvimos a
palavra chicana, logo nos lembramos daqueles obstáculos nas pistas de Fórmula
Um, obrigando os pilotos a fazer zigue-zague diminuindo a velocidade dos
carros.
Joaquim Barbosa
utilizou esta palavra num sentido que é pouco conhecido pelo povo em geral.
Chicana é um ato que dificulta o andamento de um processo. Ou seja: qualquer
astúcia ou trapaça em litígios judiciais, ação capciosa, manobra de má-fé,
ardil, fraude, tramoia, trapaça. Esta palavra foi dirigida ao ministro Ricardo
Lewandowski. A razão é conhecida e abominada por todos que querem políticos e
pessoas corruptos na cadeia. Lewandowski defende a absolvição dos mensaleiros.
Sobretudo dos principais acusados.
Os petralhas quando
assumem o poder, aparelham as instituições. Tudo deixa a transparecer que o STF
também foi aparelhado. É o caso do ministro revisor do processo contra os
mensaleiros. Entretanto, veio a público outra chicana do ministro, denunciada
pela revista Veja. Trata-se da aprovação das contas de campanha eleitoral de
Dilma Rousseff. O auditor do TSE, Rodrigo Aranha Lacombe, após conferir as
planilhas de gastos, descobriu diversas irregularidades, recomendando a rejeição
das contas eleitorais. Na prática, significava impedir a diplomação da
presidente Dilma, como determina a lei. Manchete da revista Veja: A ordem veio
de cima. Lewandowski mandou alterar o parecer. As contas foram aprovadas e a
eleita diplomada.
“Discutir com petista é
como jogar xadrez com pombo. Ele vai derrubar as peças, defecar no tabuleiro e
sair de peito estufado cantando vitória”. Esta frase é atribuída ao Lobão.
Palavras do roqueiro, não do ministro. Lobão também não usou o verbo defecar.
Usou um sinônimo mais popular. De qualquer forma, é bom abrir discussão sobre
atos que o governo está tomando. Importar médicos é um deles.
Alguém acredita que, o
propósito de importar médicos é uma alternativa para a saúde? Evidente que não.
O projeto é outro. O ministro da saúde não criou nenhum projeto, que
estimulasse médicos brasileiros, para interiorizar a medicina. Alternativas
existem, mas elas não servem aos interesses do Partido dos Trabalhadores. Esta
é a razão porque estão importando médicos cubanos.
Esta decisão de
importar os quatro mil médicos cubanos, que se fossem brasileiros seriam
etiquetados como escravos pelo Ministério do Trabalho e pertencem sem exceção
ao Partido Comunista Cubano, tem como pano de fundo a saúde. O verdadeiro
interesse é de natureza ideológica, política e eleitoral. Estes agentes fazem
parte de uma espécie de exército de jaleco para trabalhar pela causa socialista.
O governo pagará R$ 10
mil por cubanos importados e esse dinheiro será repassado ao governo de Cuba. O
suposto médico receberá apenas R$ 3 mil. R$ 7 mil fica para Cuba. Os petistas
estão financiando o regime de Cuba.
Esse mesmo tipo de
contrato vigorou com a Bolívia, Equador e Venezuela. Por que etiquetá-los de
escravos? Os médicos chegam sem suas respectivas famílias. Nem pensam em
desertar ou pedir asilo. Suas famílias são reféns.
O Brasil não terá nenhum
controle sobre os médicos. Embora trabalhando para o serviço público, os
médicos obedecem ao comando de Cuba. Estão em território brasileiro, mas sob a
vigilância do Partido Comunista. Destes médicos exige-se que, em contato com
comunidades pobres, sejam agentes de propaganda do governo.
Foi mais uma chicana do
PT interiorizar a medicina com médicos brasileiros, pois se contava com o
fracasso para importar os cubanos. É evidente que, caso fosse criado às devidas
condições para interiorizar os médicos brasileiros, Alexandre Padilha, ministro
da saúde, não contaria com essa sujeira.