segunda-feira, 20 de maio de 2013

Promessas


As pessoas quando estão bem, tanto de saúde quanto de finanças, não se preocupam muito em um bom relacionamento com o mundo espiritual. Problemas aparecem no cotidiano de nossas vidas. Quando eles são muito ruins, o desespero aparece. E quando não há alternativa para solucionar os problemas temporais, a saída é procurar o mundo espiritual e fazer promessas.
Promessa é aquele compromisso que se assume perante alguém, a fim de se realizar algo ou de contrair uma obrigação. Sempre que se aproxima uma data religiosa, dia de um santo milagreiro, a imprensa faz reportagem sobre os milagres, entrevistando os fieis. É desta forma que o povo fica sabendo do compromisso assumido. Será que todas as pessoas que recebem uma graça pagam suas promessas? Nem todos pagam suas promessas. E se não pagar não acontece nada.
Só quem contrai um empréstimo bancário é obrigado a pagar a promessa que fez junto ao funcionário. Se não devolver o dinheiro responderá judicialmente pelo ato.
Existe promessa que não deveria ser cumprida. A Dona Presidente prometeu e cumpriu a promessa ao criar o 39˚ ministério. Não é bem um ministério. Trata-se de uma secretaria, mas o secretário tem título de ministro. A totalmente desnecessária Secretaria da Micro e Pequena Empresa com status de ministério. Só falta o governo criar o Ministério das Empresas Médias. Como se não existisse o Ministério do Desenvolvimento, que cuida de todas as empresas não importando se são micros, pequenas, médias ou grandes.
Por outro lado o então presidente Luiz Inácio não cumpre suas promessas. Em 2007 numa cerimônia no Palácio do Planalto e ele concordou com as seguintes palavras presidente da CBF, Ricardo Teixeira: “A Copa do Mundo é um evento privado”. Todo mundo entendeu que o governo não gastaria dinheiro com a Copa.
Alguns meses depois o ministro do Esporte da época, Orlando Silva, oficializou a promessa com o aval do Luiz Inácio dizendo: “Os estádios para a Copa do Mundo serão construídos com dinheiro privado. Não haverá um centavo de dinheiro público para os estádios”. Estima-se que o Brasil vai gastar 35 bilhões de reais com a Copa do Mundo, dita ser de cunho privado.
As empreiteiras não cumpriram a promessa de entregar as obras dos estádios no prazo e os valores dos gastos foram majorados. E quem vai pagar as contas da promessa não cumprida pelo Sr Luiz Inácio será o povo. Dinheiro público para construção de hospitais ou escolas é escasso, mas para obras de reforma ou construção de estádios existe de sobra.
Durante as campanhas eleitorais não faltam promessas. Houve um prefeito que prometeu em palanque que doaria seus vencimentos, como prefeito, às entidades sociais de sua cidade. Ele ficou oito anos no poder. Durante este período respondeu vários processos por supostas irregularidades administrativas, mas não cumpriu a promessa de doar seu salário de prefeito. Não sei se a legislação permite que o prefeito doe seus vencimentos, por ter proveniência do erário público. Se for legal, a promessa foi boa.
Os vereadores são campeões de prometer o que não podem cumprir. Vereadores não podem propor projetos que causem gastos ao executivo. Entretanto, um vereador entrou com um projeto para que no dia das eleições a tarifa das passagens de ônibus seja gratuita. Isto parece socialismo. Gastar o dinheiro dos outros. Quem iria pagar o custo operacional das empresas de ônibus?
Nenhuma Câmara de Vereadores promete ao povo que vai diminuir os gastos mensais e encaminhar a sobra à Santa Casa de Misericórdia. Pode ser que esta sobra ajude quem precisa.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Mulher



Margaret Thatcher disse algumas frases que ficarão marcadas para sempre e servirão de lema para pessoas com raciocínio lógico e com a intenção de construir um mundo mais justo e mais fraterno. Talvez a mais marcante tenha sido a seguinte: “na política, se você quer que algo seja falado, peça a um homem. Se quiser que algo seja feito, peça a uma mulher”. Quanto aos regimes políticos ela disse que o socialismo dura até que acabe o dinheiro dos outros.

A boa mãe não é aquela que dá doce ao filho para conseguir educá-lo e fazê-lo cumprir seus deveres e até mesmo assimilar os bons modos de se comportar em sociedade. Isto é reflexo condicionado ou adestramento. A boa mãe estabelece regras, ora com frases doces ora com frases firmes e até ameaçadoras.

Talvez este tenha sido o sucesso político de Margaret Thatcher. Governou a Grã Bretanha como mulher. Deixou bem claro que governo é uma coisa e povo é outra. Para ela Governo é um mecanismo burocrático administrado por políticos, que normalmente tem interesses. Raramente os interesses dos governantes coincidem com os do povo. Por isto ela disse que é preciso vigiar os governantes, cobrar eficiência deles e diminuir seus poderes.

“Antes de melhorar as coisas pioram”. Quando a Dama de Ferro assumiu o cargo de primeira-ministra, ela tomou algumas decisões que caiu como um remédio amargo que uma mãe dá ao filho enfermo. É ruim, mas cura. Cortou gastos, diminuiu o poder de influência dos sindicatos no mercado de trabalho e na economia. Com estas e outras medidas administrativas baseadas no liberalismo a Inglaterra, que estava à beira de um abismo econômico e moral, se restabeleceu voltando a ocupar lugar de destaque no cenário mundial.

O Brasil também é administrado por uma mulher. A Presidente do Brasil também tem o epíteto de “Dama de Ferro”. Epíteto é uma palavra ou expressão com que se qualifica alguém, de forma positiva ou negativa. Melhor chamar a Dilma Rousseff de Dona Presidente.

Se Adolf Hitler tivesse levado em conta a derrota que Napoleão Bonaparte sofreu ao invadir a Rússia, não teria sido derrotado também. A história serve para isto. Alicerçar o futuro.

Margaret Thatcher usou um modelo econômico que salvou a Inglaterra. Embora haja atos positivos, a Dona Presidente está usando um modelo que poderá afundar o Brasil. Para a Presidente do Brasil um projeto só é bom se aumentar sua popularidade, visando a sua reeleição. Em oposição aos pensamentos da Primeira-ministra britânica, a Presidente transparece a impressão de que está impondo um modelo em que o Estado deve sempre se sobrepor aos interesses dos mercados e conduzi-los. O liberalismo salvou a Inglaterra, que estava se socializando. O socialismo afundou a União Soviética e todos os países sob sua influência.

Deixando as duas damas de ferro de lado, vamos olhar para as mais lindas criaturas que adornam nossas casas. Lar que não tem uma mulher é o mesmo que entrar num jardim sem flores e sem o agradável cheiro das pétalas de rosas vermelhas.

Rosa vermelha é a flor que mais se aproxima da descrição de uma mulher. Tem um significado simbólico muito forte. Simboliza o amor. O amalgama, a marca que caracteriza a mulher na sociedade. O elo de união da família. Sem a mulher não há amor. Tanto o amor fraterno como a paixão entre um homem e sua musa.

Um casal pode se separar, mas a mulher guerreira que é, mantém a célula da sociedade viva. A família não acaba porque além de mulher, ela é mãe.

Que me desculpem os misóginos, mas se as mulheres no governo governassem como mães, o mundo seria mais justo e mais fraterno.

domingo, 5 de maio de 2013

Minorias


Está se estabelecendo a ditadura das minorias. Estas minorias estão criando estatutos para que suas comunidades sejam protegidas. Um deputado governista está propondo a criação do Estatuto do Preso. Como se não existisse lei estabelecida para os bandidos, que roubaram, mataram e foram condenados à prisão.
Condenado a regime fechado é uma minoria que está impondo uma pequena ditadura. O bandido condenado nunca cumpre a pena integralmente no regime fechado, como ocorria em passado não muito distante, onde a pena para assassinato era de vinte anos ou mais e era cumprida em regime fechado. Hoje raramente um assassino recebe pena alta e se houver possibilidade de interpor recursos, permanece em liberdade até que a última instância julgue o caso. Se for condenado e preso em regime fechado, cumpre somente uma parte da pena. A lei o põe em liberdade.
Não há como negar. A população de bandidos menores de dezoito anos está aumentando a olhos vistos. Embora esteja aumentando, continua sendo uma minoria e, estes menores gozam de privilégios sustentados pela legislação. Discute-se qual deveria ser a maioridade penal. Não seria mais uma discussão para manter esta ditadura que dá privilégios aos menores infratores, camuflando as reais necessidades de alteração das leis penais?
Se um cidadão acompanhado de sua esposa tomar uma garrafa de vinho durante o jantar e se for abordado pela Polícia num procedimento de rotina, sem que tenha cometido nenhum acidente, ele será preso. Mesmo não tendo nenhum sintoma de embriaguez. Entretanto, se um menor totalmente embriagado ou drogado atropelar e matar alguém não será preso. O termo estabelecido para constar no boletim que a Polícia faz é: embriagado. Mesmo não estando embriagado. Como medir o estado de torpor de uma pessoa? Se uma pessoa cometer um acidente no trânsito e se for o culpado pelo acidente, esta pessoa deverá pagar pelo ocorrido, independentemente de ter ingerido bebida alcoólica ou não.
Da mesma forma deveria se aplicar as penas a qualquer pessoa que comete crimes. Não importa a idade.
Ernesto Geisel disse: “Se é a vontade do povo brasileiro eu promoverei a Abertura Política no Brasil. Mas chegará um tempo que o povo sentirá saudade da Ditadura Militar. Pois muitos desses que lideram o fim da ditadura não estão visando o bem do povo, mas sim seus próprios interesses”.
Sempre tive o hábito de ler e estudar até altas horas e quando sentia fome, podíamos ir a pé às lanchonetes da Av. São João sem ser importunados por bandidos. Durante o Regime Militar eu estacionava meu Puma amarelo em frente ao prédio da namorada e ficávamos namorando até de madrugada sem correr o risco de ser assaltado ou morto por bandidos e traficantes.
O INPS dava assistência à saúde e ninguém morria às mínguas nos corredores dos hospitais públicos. Havia lojas que vendiam armas e munições à vontade, pois o governo sabia quem era cidadão de bem e quem era bandido ou terrorista.
Depois do trabalho, podíamos nos reunir no barzinho e voltarmos para casa dirigindo sem correr o risco de sermos jogados a uma cela de cadeia como um delinquente, por ter bebido uma lata de cerveja.
Na Ditadura Militar tudo era permitido, exceto duas coisas. Falar mal do presidente ou tentar implantar o regime comunista.
Como profetizou o Presidente Geisel, que morreu pobre, o povo já está sentindo saudade dos militares. Sobretudo se prestarem atenção na propaganda que o partido da Dona Presidente está veiculando na mídia. É uma minoria tentando impor o comunismo no Brasil.